Três maneiras de ganhar o meu coração


Decidi alinhar no desafio proposto pela Olívia M e pelo Jota, no decorrer do seu maravilhoso Blogger Summer Challenge. Antes de começarem a ler, queria só dizer que um coração não se herda apenas com base nestas três pequeninas coisas. Ainda assim, resolvi escolher as três que acho fundamentais para que isso, eventualmente, aconteça comigo.


1. Conhecê-lo. Dificilmente me imagino a ser conquistada por um completo estranho. Na minha opinião, as melhores relações surgem das melhores compreensões. E, para isto, é preciso que alguém me conheça bem. Não digo completamente, mas bem. E que, além disso, entenda aquilo que conhece de mim e que, acima de tudo o respeite. A pior coisa que me podem fazer é não me aceitarem como a pessoa que eu própria já aceitei.


2. Ser um entusiasta. Há pessoas que passam pela vida sem realmente pensarem sobre ela. Eu não sou assim. E detesto rodear-me de pessoas que assim o são. Uma das coisas que mais me cativa numa pessoa é, sem dúvida, a paixão por algo. Por algo que não seja apenas eu. Porque, de uma certa forma, é isso que faz de uma pessoa realmente interessante e isto puxa-me para mais uma característica que não posso deixar passar - cativante. Para mim, a sedução tem que vir de palavras e não só de atos. A forma como uma pessoa se exprime acerca das suas convicções - seja em relação a uma cor política ou até mesmo à quantidade de sal que prefere na sopa - sempre me conquistou imenso.


3. Dar-me espaço. Por natureza, sou uma mulher bastante independente. Aliás, acho que nunca me conheci de outra forma. E por isso, detesto (mas detesto mesmo muito) que, a partir do momento em que estou numa relação tenha que abdicar de certos prazeres rotineiros e individuais, como por exemplo, dias para amigas e para a família. Acho que, como tudo na vida, o que é repetido chateia e cansa. E se há coisa que eu detesto numa relação é a monotonia e aquela coisa do "somos um". Na verdade, até podemos sê-lo, mas há um espaço para o sermos e esse espaço não vai ocupar noventa por cento da minha vida. Não é assim tão difícil criarmos esta distância saudável numa relação e sinceramente acho que ela é mesmo muito necessária para que haja também espaço para florescerem sentimentos bonitos e sinceros como a saudade.

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